ENSINANDO GEOGRAFIA.

O ENSINO DE GEOGRAFIA.


A grande maioria da população vê no ensino de Geografia um grande teste de memória, e que o professor é um bom relator de fatos e paisagens, recordando-se das aulas de Geografia como uma lembrança extremamente penosa de sua infância com listas indegestas de nomes de lugares ou dados numéricos.

O bom ensino de Geografia, portanto, como qualquer outro ensino, não pode deixar de recorrer a memória. Mas em todos os anos escolares, sobretudo nos primeiros anos, o professor desta disciplina deve procurar desenvolver nos alunos o espírito de observação, de leitura e interpretação de paisagem. O resultado é facilmente obtido acostumando-se a criança a examinar e explicar com atenção o mapa por mais simples que seja um figura e uma projeção cartográfica.

Para evitar a monotonia e, aproveitando o crescente amadurecimento intelectual dos alunos, os professores apresentarão conteúdos mais complexos e procurarão obter observações cada vez mais agudas. Conhece-se o bom professor pela sua arte em graduar as dificuldades e em saber adaptar o ensino a idade mental e a qualidade de seus alunos. Mas também, ao espírito crítico.

Finalmente, o ensino de Geografia desenvolve o senso do tempo e ajuda a compreender a evolução histórica da ocupação organização do espaço, da formação do relevo, solos, modos de ocupação do solo, correntes de comércio e potência das nações. Esse aspecto da Geografia, portanto, ressalta que o ensino bem feito dá aos jovens o senso da realidade e ao mesmo tempo o da evolução.

Portanto, o ensino de Geografia, tem que acompanhar as transformações do globo em todos os sentidos. Os estudantes então poderão observar que os conhecimentos adquiridos não param na porta da sala de aula, mas servirá para a vida cotidiana de cada um.

Wilson José Soares,
Professor formador em Geografia.

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