RESUMO DEFESA DE MESTRADO













Profa. Jackeline




RESUMO


A Avaliação em Matemática: concepções de ensino, de aprendizagem e de avaliação dos professores e presentes nos relatórios descritivos avaliativos da aprendizagem de seus alunos.



Neste trabalho buscamos identificar as concepções de ensino, de aprendizagem e de avaliação matemática presentes nas falas dos professores do 6º ano do Ensino Fundamental e nos relatórios descritivos avaliativos da aprendizagem de seus alunos. Realizamos a pesquisa de caráter qualitativo, análise de cunho interpretativo no contexto de cinco escolas públicas estaduais, zona urbana, do Município de Rondonópolis – Mato Grosso, no período de Janeiro a Dezembro de 2009, com cinco professores de matemática. Para coleta de dados utilizamos os seguintes procedimentos e instrumentos: diário de campo, questionários abertos, entrevistas semiestruturadas e os relatórios descritivos avaliativos da aprendizagem dos alunos. Fomos guiados pela questão: Que concepções de ensino, de aprendizagem e de avaliação em Matemática estão presentes nas falas dos professores e nos relatórios descritivos avaliativos de seus alunos? Nos reportamos para discutir sobre a avaliação em Matemática aos teóricos: Arrantes (2004), Bicudo (1999), Darsie (1996, 1998), Demo (2006), Despresbiteris (2003), Hadji (1994), Haydt (2004), Hoffmann (2005), Esteban (2003), Luckesi (2006), Mainarde (2007), Perrenoud (1999, 2004), Villas Boas (2002) e outros. Relacionados ao processo ensino-aprendizagem em Matemática e sobre conhecimento matemático, nos respaldamos em Baraldi (1999), Becker (1993, 1994), Bicudo (1996, 1998, 2005), D’Ambrósio (1986, 1993, 1996), Darsie (1998, 1996, 2000), Fiorentini (1994, 1995), Piaget (1975, 1976), Ponte (1992, 1997), Schneider (2007) e outros. Aprofundamos a discussão sobre os relatórios descritivos avaliativos da aprendizagem dos alunos aportados em D’Ambrósio (1986, 2007), Darsie (1996, 1998), Despresbiteris (2004), Hadji (1994), Haydt (2004), Hofmann (1993, 2001), Kessler (2009), Silva (2003), Villas Boas (2004) dentre outros. À análise e interpretação dos dados coletados elegemos duas categorias: Concepções Tradicionais e Concepções Construtivistas. Nossa intenção não esteve pautada em enquadrar os sujeitos numa ou outra categoria, mesmo porque acreditamos que essas concepções não surgem ou se revelam nos sujeitos de maneira pura, mas sim identificar a partir de suas falas e presentes nos relatórios de seus alunos aproximações com essas, em relação ao processo ensino-aprendizagem e avaliação em Matemática. Como resultados, temos que, a análise dos dados, das concepções expressas nas falas dos professores, indica que todos eles transitam, em maior ou menor grau, entre as duas perspectivas, com maior indicação a uma delas. Assim, é possível dizer que para dois sujeitos há uma tendência à perspectiva Tradicional, enquanto para os outros três sujeitos há uma tendência à perspectiva Construtivista. Já nos relatórios descritivos avaliativos da aprendizagem dos alunos, elaborados pelos cinco professores, encontramos uma forte tendência a concepções Tradicionais, neles expressas. Isso nos remete a inferir que as concepções e práticas avaliativas dos professores estão, em sua maioria, em desencontro.



Palavras-chave: Avaliação em Matemática. Concepções. Relatório Descritivo Avaliativo da Aprendizagem dos Alunos.


Dissertação (Mestrado em Educação) UFMT/Cuiabá, 2010.
Professora Formadora de Matemática- CEFAPRO de Rondonópolis
Mestre em Educação - UFMT

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